8 de junho de 2018

Nós de um lado e ela do outro... Isso não está dando certo.

Olá amades, amigues, seguidorxs e flores que brotam no jardim chamado Terra...

Esta é uma história curta oferecida pelo biólogo e cientista Bruce Lipton, 

com uma consciência amorosa do que nos une...
e com insights em relação à crise social/ambiental evolutiva atual:


NÓS x ELA
...isso não pode dar certo!

Por quase 2000 anos, a história bíblica judaica-critã da Gênese cultivou uma separação entre os humanos e o resto da Natureza. 

De acordo com a história, nos primeiros cinco dias da Creação, Deus proveu luz, água, e ar, terra com vegetação, e peixes e aves.O dia 6 começou com a criação dos animais e culminou aquela tarde com a criação "especial" de Adão e Eva, a origem dos humanos.

É como se Deus fornecesse a Adão e Eva, o ponto alto da Sua criação, um lar "mobiliado", totalmente decorado com plantas e animais, um verdadeiro "Jardim".


Esse conceito implica que a separação existe entre humanos e a Natureza que eles "herdaram". Com essa perspectiva, que diferença faria se pessoas movessem por aí seu "mobiliário" ambiental, ou até o destruíssem? 

Essa filosofia destaca a característica "especial" do ser humano sobre todo o resto da Natureza, uma crença que, em adição à separação, sugere que humanos são dotados com o status especial de ter domínio (lê-se: dominação) sobre o Jardim.

Como se o mundo fosse feito especificamente para humanos.


O relacionamento da humanidade com a Natureza não se saiu melhor quando a Ciência Materialista, a civilização atual no planeta, substituiu a regra monoteísta judaica-cristã no modelo de crenças culturais da civilização.

A história científica das origens, a teoria Darwinista, enfatizou que a evolução é iniciada por uma mutação genética aleatória que altera o destino de um organismo em desenvolvimento. O destino final desse organismo alterado é determinado por um teste de aptidão na luta pela sobrevivência, um processo de filtragem conhecido como seleção natural.


A Ciência Materialista perpetuou a desconexão da civilização de sua Natureza por discursar que a evolução é iniciada por um acidente genético. 

Por definição, uma origem acidental pressupõe que não há propósito na evolução de uma nova espécie.

A teia da vida só representaria a "coleção" de criações aleatórias de organismos. Consequentemente, nós não temos uma ligação de fidelidade ou submissão ao meio ambiente ou a qualquer uma de suas formas de vida.

Essa perspectiva é expressa como uma batalha de dominação de NÓS (humanidade) contra ELA (Natureza)

E o que a gente fez com esse "domínio"? 
"Nós cimentamos o Paraíso e o transformamos em um estacionamento".


A humanidade está agora em meio à 6a Extinção em Massa da vida na Terra. Cinco extinções em massa que ocorreram previamente foram atribuidas a eventos ambientais destrutivos, como asteróides atingindo a Terra e acabando com o meio ambiente ou períodos de atividades geológicas massivas (como terremotos, vulcões, mudanças climáticas).


A causa da 6a extinção em massa de hoje é bem mais perto de casa... É o resultado do comportamento humano. 

Enquanto humanos em si não causaram a mudança climática, nossas atividades, como a queima de combustíveis à base de óleo para empoderar nosso mundo, ou desmatar as florestas tropicais para fazer mais churrasco, estão claramente exacerbando a situação e acelerando os efeitos danosos e fatais do aquecimento global.


Outras atividades humanas, como a agricultura industrial, com seu uso de toxinas ambientais perigosas, a pesca exagerada dos recursos do oceano e a destruição dos criadouros marinhos, a poluição do solo, da atmosfera e dos mares com petroquímicos tóxicos, e a exploração dos minerais da Terra e a erosão da sua crosta estão todos acelerando o evento de extinção.


Como Steve Bhaerman e Bruce Lipton escreveram em Evolução Espontânea:
"Se as tendências atuais continuarem, metade das espécies terão sido extintas dentro de um século."

Enquanto nossas rotinas diárias vão continuar mesmo sem os leões vagueando pelo Serengeti (a gente pode visitá-los no zoo, néam?) não existe vida fora da teia da vida.

Não dito, mas definitivamente implicado entre os avisos de extinção de plantas e animais, está iminente nossa própria extinção humana.


Geólogos descrevendo a evolução do nosso planeta têm subdividido a história da Terra em "capítulos" chamados Eras ou Idades.

Desde o fim da última "era do gelo", aprox. 11.700 anos atrás, até recentemente, o planeta esteve no que os geólogos chamam de Idade do Holoceno.

No entanto, nós acabamos de entrar em uma nova era geológica, o Antropoceno. Esse período é definido como a era em que a atividade humana se tornou a influência dominante em modelar os processos sistêmicos da Terra, como o clima e o meio ambiente.


Uma das piores contribuições para a crise ambiental de hoje é a indústria petroquímica. Operando sem um compasso moral, eles tem mentido ativamente para o público e tem manipulado pesquisas e noticiários para dar suporte a suas atividades comerciais, enquanto sugerem que as mudanças climáticas não passam de uma anedota.

Eles promovem descaradamente a extração destrutiva como se fosse ambientalmente segura. No entanto, cada uma dessas atividades demonstrou claramente que prejudica o ambiente e acelera nossa própria morte. 

E por que razão estão acabando com o meio ambiente? Por ganância!


Eldridge Cleaver, autor e ativista político, escreveu: 'Não há mais neutralidade no mundo. Ou você é parte da solução, ou você vai fazer parte do problema'.


O "problema" revelado no noticiário de hoje é que companhias de petróleo estão buscando executar um oleoduto desde os campos de xisto no Canadá para os EUA através das terras intocadas e protegidas que o governo concedeu aos Americanos Nativos em Dakota do Sul. 

Oleodutos não só viabilizam e apoiam a indústria mais destrutiva do ponto de vista ambiental, extraindo óleo da rocha de xisto, eles também são responsáveis por 40 ou mais acidentes em tubulações por ano, eventos que resultam em explosões mortais, incêndios e contaminação maciça por vazamentos de óleo.


A "solução" para essa degradação ambiental está sendo trazida à tona por um pequeno grupo de nativos americanos. 

Dez mil anos atrás, nessas mesmas terras, os povos aborígenes viviam em harmonia com a natureza e serviam como guardiões do Jardim. Embora tenham sido levados à submissão nos últimos 300 anos, hoje eles reuniram forças para levantarem-se contra os gigantes corporativos e os capangas que esses contrataram para eliminar a resistência ao desejo das corporações de profanar terras sagradas na sua busca por mais lucros.


Para fazer parte da “solução” neste impasse ambiental, cada um de nós deve se levantar, expressar nossas opiniões e reunir forças para dar suporte a nossos Nativos Americanos. Nós podemos nos juntar a nossos irmãos e irmãs aborígenes e protestar contra a destruição devassa defendida pela ganância corporativa. [link para apoiar à distância, em inglês >>>aqui]

Em um nível pessoal, cada um de nós pode apoiar ativamente a Mãe Gaia ao se comprometer integralmente com a conservação ambiental, consumindo menos e eliminando menos resíduos, um ato que conserva os recursos de um lado e também reduz o lixo que está poluindo nosso meio ambiente de outro.


Isso não significa que todos nós devemos sair em uma cruzada para limpar o mundo ... tudo o que temos a fazer é começar em nossos próprios quintais, e podemos desacelerar as mudanças ambientais que ameaçam a vida através de nossa ação coletiva

Nossos esforços hoje fornecerão à geração Millennial um tempo valioso para se unirem como uma comunidade poderosa e, por meio de sua sabedoria coletiva, moldar um futuro melhor para nossos filhos, seus filhos e seus filhos, e assim por diante.


Viver como um aborígine e experimentar a sua vida como uma extensão da Natureza melhora profundamente os nossos corações e a nossa saúde. Quarenta e cinco pessoas acompanharam o chefe Cree White Standing Buffalo e a mim para participar da cerimônia mais sagrada dos Nativos Americanos das Planícies, a Cerimônia de Sundance. A vida de todos os visitantes presentes foi absolutamente transformada por estar vivendo e trabalhando entre aborígines da Primeira Nação nos campos das montanhas imaculadas da Colúmbia Britânica. 

Vivenciando a vida como um nativo que honra o planeta e todas as suas formas de vida, incluindo toda a humanidade, sentimos a harmonia primordial e amorosa entre a Natureza e a humanidade, uma consciência que transformou profundamente as vidas daqueles que estavam presentes.

A conclusão é simples: no mundo "novo" em evolução, não há mais NÓS e ELA ... porque somos UM.


fonte: https://www.brucelipton.com/newsletter/think-beyond-your-genes-september-2016




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